Missal Romano da Tradução Portuguesa; Direitos reservados ao Secretariado Nacional de Liturgia Portuguesa e à Conferência Episcopal Portuguesa. Criado para o uso no apostolado de evangelização no Habblet Hotel, por Enrico Montini. Em comunhão com Sua Santidade, Romano II.

Ritos da Comunhão

124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos juntas, diz:
Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer:
Ou:
Num só coração e numa só alma, ousamos dizer como o Senhor nos ensinou:
Ou:
Porque nos chamamos e somos filhos de Deus, ousamos dizer com toda a confiança:
Ou:
Unidos a Cristo, pelo Espírito Santo, ousamos dizer:
Ou:
Em comunhão com toda a Igreja, ousamos dizer: 

Abre os braços e, juntamente com o povo, continua:
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal

125. De braços abertos, o sacerdote diz sozinho: 
Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador.
Junta as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.

126. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados, mas à fé da vossa Igreja, e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, 
Junta as mãos.
Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
O povo responde:
Amen.

127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz:
A paz do Senhor esteja sempre convosco. 
O povo responde:
O amor de Cristo nos uniu

128. Em seguida, conforme as circunstâncias, o diácono ou o sacerdote acrescenta:
Saudai-vos na paz de Cristo.
Ou:
Como filhos do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
Ou:
Em Jesus, que fez de todos nós seus irmãos, saudai-vos com um gesto de reconciliação e de paz.
Ou:
No Espírito de Cristo ressuscitado, saudai-vos com um gesto de paz.
Todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz, comunhão e caridade. O sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

129. Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento no cálice, dizendo em silêncio:
Esta união do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

130. Entretanto, canta-se ou recita-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Ou, com canto em latim:
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. 
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. 
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem.
Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez, diz-se: dai-nos a paz.

131. Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, diz em silêncio: 
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo, destes a vida ao mundo pela vossa morte, livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal, por este vosso santíssimo Corpo e Sangue; conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos e não permitais que eu me separe de Vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo, destes a vida ao mundo pela vossa morte, livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal, por este vosso santíssimo Corpo e Sangue; conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos e não permitais que eu me separe de Vós. 

132. O sacerdote genuflete, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice e, voltado para o povo, diz em voz alta:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Ou:
Felizes os convidados para o banquete do Reino dos céus. 
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Ou:
Felizes os convidados para o banquete nupcial do Cordeiro.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Ou:
Provai e vede como o Senhor é bom.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

133. Voltado para o altar, o sacerdote diz em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga com reverência o Corpo de Cristo.

Em seguida, toma o cálice e diz em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga com reverência o Sangue de Cristo.

134. Depois, toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, elevando um pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo Ou: Corpus Christi. 
O comungante responde Amen e comunga.
O diácono procede do mesmo modo, se tiver de distribuir a Comunhão.

135. Para a comunhão sob as duas espécies, segue-se o rito descrito em seu lugar próprio.

136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, começa-se o cântico da comunhão.

137. Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote ou o diácono, ou o acólito instituído, purifica a patena sobre o cálice e o próprio cálice. 

Durante a purificação, o sacerdote diz em silêncio: 
O que em nossa boca recebemos, Senhor, seja por nós acolhido em coração puro, e estes dons da vida temporal se tornem remédio de vida eterna.

138. Então, o sacerdote pode voltar para a sua cadeira. Se convier, podem guardar-se uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de louvor.

139. Em seguida, de pé, junto da sua cadeira ou do altar, o sacerdote, voltado para o povo, diz, de mãos juntas: 
Oremos.
Todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos, a não ser que já antes tenha havido silêncio.
Em seguida, o sacerdote diz, de braços abertos, a oração depois da comunhão. No fim, o povo aclama: Amen.