Missal Romano da Tradução Portuguesa; Direitos reservados ao Secretariado Nacional de Liturgia Portuguesa e à Conferência Episcopal Portuguesa. Criado para o uso no apostolado de evangelização no Habblet Hotel, por Enrico Montini. Em comunhão com Sua Santidade, Romano II.

Ofertório

21. Terminada a oração universal, inicia-se o cântico do ofertório. Entretanto, os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o missal.

22. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para as necessidades da Igreja e dos pobres, conforme os costumes locais.

23. O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar pão da vida. 
Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal.

Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. 
No fim, o povo pode aclamar: 
Bendito seja Deus para sempre.

24. O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade.

25. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Em seguida, depõe o cálice sobre o corporal.

Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. 
No fim, o povo pode aclamar:
Bendito seja Deus para sempre.

26. A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio:
De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor. Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos, Senhor nosso Deus.

27. Depois, usando-se o incenso, incensa as oblatas, a cruz e o altar. A seguir, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

28. Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado.

29. Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando as mãos, diz:
Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todo-poderoso.
Ou: 
Irmãos, ao oferecermos o sacrifício de toda a Igreja,oremos a Deus Pai todo-poderoso.
Ou: 
Orai, irmãos, para que as nossas alegrias e tristezas de cada dia, unidas ao sacrifício de Cristo, sejam aceites por Deus Pai todo-poderoso.~ 

O povo levanta-se e responde:
Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

O sacerdote no lugar das outras alternativas, pode também dizer:
Oremos.
Todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.

30. Em seguida, de braços abertos, o sacerdote diz a oração sobre as oblatas. No fim o povo aclama:
Amen.